quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Corrupção, Arma de destruição em massa.


Olá leitores, Hoje trago um assunto que eu acredito que deva ser analisado de forma mais sensata possível, a corrupção.


Como todos sabemos, o Brasil não possui armas de destruição em massa como bombas nucleares, armas químicas, entre outras, porém temos a corrupção. Posso afirmar sem medo de errar que a corrupção é a pior arma de destruição em massa já existente no mundo, pois ela pode destruir uma nação inteira de uma vez, como tem acontecido na frente de nossos olhos e nós não fazemos absolutamente nada, pois estamos muito ocupados sendo entretidos pela mídia, que por sua vez é manipulada pelo governo.


A corrupção é capaz de destruir uma nação inteira de uma só vez, quando é deixado de mandar verba para a saúde, educação, segurança, transporte, para encher os bolsos de político que tem tudo o que precisa, quer e até o que não precisa, enquanto o povo está morrendo em macas em hospitais, quando tem espaço.

Mas aí vem um político e diz que os serviços públicos funcionam, que mandam dinheiro, isso e aquilo, tudo na teoria é maravilhoso, mas na prática, nada funciona.

 






Será que o povo não consegue enxergar que a saúde está crítica? Que a educação pública precisa de mais investimento? Que não temos uma segurança pública de qualidade? Até quando vamos ver isso e não fazer nada?

A segurança funciona apenas para quem tem dinheiro, para políticos, para quem realmente deveria funcionar, não funciona.
A falta de segurança é tamanha que impede o desenvolvimento da América Latina, segundo a notícia abaixo.

Falta de segurança pública impede desenvolvimento da América Latina, diz PNUD

Nações Unidas, 12 nov (EFE).- A falta de segurança pública freia o desenvolvimento social e econômico da América Latina, segundo um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que adverte que as políticas ofensivas não funcionam, sendo mais efetivo o estabelecimento de acordos nacionais de prevenção e reformas voltadas para o combate da violência.

Uma das principais lições aprendidas nos últimos anos é que as chamadas políticas de "mão pesada" contra o crime não funcionaram, disse o PNUD na apresentação do Relatório Regional de Desenvolvimento Humano (IDH) 2013-2014 "Segurança cidadã com face humana: diagnóstico e propostas para a América Latina".

Capitaneados pela administradora geral do PNUD, Helen Clark, e pelo diretor para a América Latina, Heraldo Muñoz, os responsáveis pelo estudo advertiram que, apesar das melhorias sociais conseguidas na última década, a região continua sendo a mais desigual e a mais insegura do mundo, com mais de 100 mil assassinatos por ano.

"A segurança pública é um tema delicado que preocupa os políticos e repercute em meio ao calor das campanhas eleitorais. É um tema crucial para várias regiões, inclusive na América Latina, porque sem paz não pode haver desenvolvimento, e sem desenvolvimento não pode haver uma paz duradoura", disse Helen ao apresentar o estudo.

O IDH concentra sua análise em 18 países da região: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Apesar da taxa de homicídios ter se estabilizado, e inclusive diminuído em alguns países, continua a ser "epidêmica" em outros 11, com mais de 10 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Em todos os países analisados, a percepção de segurança se deteriorou e o índice de roubos triplicou nos últimos 25 anos.

O Relatório Regional de Desenvolvimento Humano recomenda políticas orientadas à melhora da qualidade de vida da população, com prevenção de delitos e de violência por meio de um crescimento inclusivo, instituições de segurança e de justiça eficazes, além de medidas para estimular a convivência social.

Neste sentido, os autores do relatório, liderados pelo acadêmico Rafael Fernández de Castro, advertiram que para uma redução "duradoura" e efetiva dos níveis de insegurança na América Latina não basta apenas o estabelecimento de medidas de controle do delito.

O diretor do PNUD para a América Latina, Heraldo Muñoz, reconheceu nesta terça-feira que não há uma "solução mágica" para a falta de segurança pública na região, mas ressaltou que embora se trate de um problema grave, tem "remédio" e requer uma "visão e vontade política" de todos em longo prazo.

"Em cada país é preciso estabelecer um acordo nacional para a segurança pública do qual participem desde os governos e os partidos políticos até a sociedade civil, de modo que a segurança não se veja politizada e se transforme em uma política de Estado", acrescentou Muñoz.”.

(Retirado do site da Uol Notícias)


Nós deveriamos ver, analisar e julgar a situação que o nosso país está, deveriamos ter um senso crítico, deveriamos perguntar para si mesmo, será que está correto tudo isso? (O próximo texto tratará exatamente sobre este assunto).

O dinheiro que poderia estar sendo utilizado para comprar medicamentos, contratar médicos, pagar um salário digno aos professores e policiais, está sendo gasto em coisas banais como a copa do mundo, evento este que acredito eu, não deveriamos dar tal importância como é feito, tendo em vista a situação de nosso país, de nossos serviços públicos atuais.


Muitos dizem que o Brasil não tem jeito, que tudo o que sonhamos de mudança para nosso país é uma utopia, nunca vai acontecer. Sim essas afirmações estarão corretas se todos continuarem a pensar assim, se todos pensarem que podemos mudar essa situação e se unirem para lutar nas ruas, certamente iremos conseguir mudar essa triste história.
Só conseguiremos êxito se todos se unirem por um só propósito.

Essa é minha pequena opinião sobre a corrupção, espero ter conseguido passar o meu ponto de vista sobre o assunto neste minúsculo texto. Vejo vocês no próximo, um grande abraço e tchau.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O que mata é o pré-conceito.


Olá leitores, depois das festas de fim de ano, estamos de volta com nossas postagens.
Hoje trago um assunto, um tanto que polêmico. Vou falar sobre o pré-conceito. Tal coisa que muitos dizem não ter, porém existe muito em nosso dia-a-dia.

Primeiramente devo explicar rapidamente qual o real significado da palavra “pré-conceito”.

“Conceito negativo formado sobre algo ou alguém sem mesmo se quer conhecer tal coisa ou certa pessoa.”

Quantas vezes você já viu um jovem negro, de baixa classe social e logo colocou sua mochila ou bolsa pra frente, protegendo-a contra um provável furto?
Quantas vezes você olhou para um rockeiro e disse:

  - Certamente é drogado!

Ou mesmo não deu importância para um deficiente físico ou psíquico precisando de ajuda?

Ambas situações citadas acima, que certamente você já passou é o tal pré-conceito que muitos dizem não ter.

Acredito que um dos maiores culpados deste pré-conceito que há na população, seja o governo e a mídia. Tais sistemas que mostram o jovem negro e pobre como o bandido, nunca o bandido de alta classe social. Um grande exemplo disto é o caso do helicóptero carregado com cocaína do excelentíssimo Senador Zezé Perrella. Quer dizer, a fazendo é do mesmo e a aeronave também mas a droga não, ele é inocente, não é bandido.

Se o governo e a mídia não fossem tão manipuladores de mentes, a população não veria o jovem negro, de baixa classe social e trabalhador como um provável bandido. Hoje em dia qualquer pessoa pode ser um bandido em potencial, branco, negro, pobre, rico, enfim, qualquer um. Por isso eu digo que acredito que um dos grandes culpados são esses sistemas de manipulação em massa que temos, criado única e exclusivamente para alienar as mentes da população.



Outro ponto que vale ressaltar é que, muitas vezes, seus próprios parentes, filhos, pais, enfim, as próprias pessoas de sua família tem as mesmas características que o jovem que você exerceu o pré-conceito um pouco mais cedo e nem se deu conta disso. Então sua família pode sofrer do mesmo pré-conceito que você teve com um certo alguém. Isso só confirma a definição de pré-conceito citada acima.

Não existe lógica alguma para o tal pré-conceito, muito menos quando falamos de deficientes físicos e/ou psíquicos. Eles não tem culpa de serem do jeito que são! Não puderam escolher se queriam ser assim ou não. Eles precisam de outras pessoas por serem mais frágeis, apenas pelo fato de serem deficientes, e mesmo assim, isso não os tornam inferiores a nós, pessoas sães física e psiquicamente falando.

Então concluo que precisamos parar pra refletir sobre nossas atitudes do dia-a-dia. Será que está correto tudo o que falamos e pensamos sobre outras pessoas que nem se quer conhecemos?
Precisamos re-avaliar nossos ideais, perguntar a si mesmo qual é o correto.

Vamos tentar conhecer as pessoas antes de sair pensando e falando algo sobre ela, algo que foi formado por você mesmo, apenas em sua mente. Vamos ser mais humanos, mais racionais. Todos nós somos iguais e devemos ter os mesmos direitos aplicado de forma sensata, não como o sistema faz, que condena o pobre e deixa quem realmente deveria estar preso, fora das grades.

Como diz Maya Angelou:

“O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível”.

Esta pequena reflexão é que eu trago esta semana para todos nós, não deixem de compartilhar para que o maior número de pessoas possam refletir sobre este assunto de muito importância para nós seres-humanos. Um forte abraço a todos.